pequena fé minha
ante o nobre sonhar (esse seu)
seu tapete da frente
lá que escondes a vida
dantes vivida...
limpo meus pés pra entrar
digo como se não tivesse pulado a janela
escondida, quieta
ouvindo o tilintar dos sonhos
batendo uns nos outros
distintos, distantes
tão pequena a sorte minha
ante o seu "nobre" falar
seu controle dos verbos, auqeles situacionais
prediz todos meus versos
suplanta meus laços
prediz minhas ações
digo como se não tivesse saber sobre o logro que és
finjo que entro nos teus verbetes
tento enxergar tuas entranhas
finjo, finjo e sou logro também
inverossimilhança o que me fazes crer
dono dos verbos
dono dos versos
dono dos laços
lhe dgo: sou ladina
controla e prediz o que sai dos meus lábios
por acaso pensaste que talvez... talvez...
possa eu também predizer predições?
Pensaste já que talvez que eu prevejo teus atos e calhe a mim lograr teir logros?
Tenho os mesmo ardis
ainda que me falte o poder que tens
sobre todas situações
sei do seu logro
se do ardil
e os tenho também
em menor escala, é certo
tão pequena a astúcia minha
que penso “certamente ele compreenderá cada verbete nesse post”
e me esqueço que cada palavra sua é metrificada, melimetrada
seu poder situacional
seu poder.
e agora vejo teus andares sobre a testa, franzida
diante dos versos saídos
sem muito pensar
dos dedos inícuos
sujos
secos meus
que desenham
desenham você
ou o pedaço teu
que eu pedi pra entrar
e o que roubei também.
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