20070512

vide

haja vista o tamanho da empreitada atrás do perdiz que, coitado, corre feito perdiz atrás de outro desses perdizes perdidos, o tal perecedouro de amor até parece e se torna mesmo tenaz. acaba por parecer mesmo.
e a peregrinação rumo ao desconhecido do outro (de quem tanto falo) perduraria toda vida não fossem esses lapsos scatterbrainianos que me sobrevem volta e meia.
a gente vai cultivando essa larva filha da mãe até a ladina tomar conta de vez e pra cair na lucidez, só com laringoscopia mesmo.
aí a larva vira bicho e come a gente.
e sabe Deus se você também não é larva de alguém...
eu sou...?
parece lanugem em cara de moleque que quando vê já enfeiou o pobre.
maldição! fica uma ova!
de a volta e vá embora.
larva que me come coração, rim, fígado.
quero é morrer de mal bom
que larva? lhe digo.
calendário reformado por Júlio César em 46 anstes de Cristo.
e vai ficar assim mesmo em suspenso.e tenho dito.
vide minha vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

ai se eu tivesse um único centímetro de toda essa intrepidez literária :~~~
meu mundo não seria tão mundano e meus textos seriam mais vida.