20080121

tribos urbanas


Sempre contando com a colaboração de grandes pensadores do século, Tribos Urbanas ressurge num golpe de mestre de O. de Paula, nosso cronista desta manhã!



Hoje, com os monitores B-HD (Braile - High Definition) e a mais nova revolução na comunicação, o Psy-Codigo-Morse, aqueles que não têm a habilidade de enxergar gente morta com muita freqüência [gente viva com menor freqüência...] são os componentes da malfadada tripo cegueta.


Tendo como caracteristica principal o Romantismo, são flagrados constantemente dividindo o mesmo fio de macarrão [até dar aquela bitoca ao molho] e o espetáculo se repete com um tabaco e chocolate... é a coisa'marrrlinda!


São incrivelmente alergicos às substancias liberadas pelas pontinhas de borracha das bengalas*, mas são imunes ao daltonismo! não é legal?


Sua inteligencia peculiar lhes conferiu descobrir que o azul que um não enxerga é o mesmo que o azul que o outro também não vê.


Também são imunes a piadinhas da infamidade; observe:


1- Infame:
Leia isso: [Não consigo ler nada]


não cego: - Não consigo le-rrr na-da.


Infame: - Então se aproxime e tente denovo.


não cego: - Ok, não consigo ler na-da.



2- Infame:


Leia isso: [Não consigo ler nada]


acometido pela cegueira: - Não consigo ler nada!


Infame: - Então se aproxime e tente ler denovo.


acometido pela cegueira: -É cegueira, po! e não analfabetismo funcional.


3- Infame moderno:


- Leia isso aqui:


[..'.''..''..'''..'''.']


acometido pela cegueira:


- Não consigo ler nada.


Infame moderno:


- Ok. Não quero parecer chato mas suas córneas anelares precisam ser operadas




*"tava no onibus;uma senhora grávida sentada e com o onibus já lotado entrou um velhinho com uma bengala e teve que ficar de pé. A bengala dele escorregava e ele quase caia; a grávida disse a ele:- se o senhor colocar uma borrachinha na ponta dessa bengala ela naum escorrega mais!o velhinho:- se o seu marido tivesse colocado uma borrachinha na ponta da dele eu tinha um lugar pra sentar!"
ahahaahahahahahah

20080118

ilustração


Feto xiita posto de castigo depois de tentativa de suicídio

reverb tribos urbanas

num milagre semântico nasceu ELIS REGINA DA SILVA, colaboradora da saga que doou o mais belo dos capítulos.




Está é a única tribo urbana que você não encontra andando por ai. Não gastam calçados de jeito nenhum, na verdade esses camaradinhas não gastam é com nada, são verdadeiros parasitas intra-uterinos, também conhecidos com fetos!

Os fetos são de fato vistos como irrelevantes aglomerados fatídicos em fase de transição, vivem reclusos e esquecidos pelo resto da sociedade, não sendo reconhecidos como classe até que migrem para a tribo dos infantes.

Toda essa falta de consideração que a sociedade tem para com os fetos acaba causando um sentimento de revolta. Desde priscas eras a insurreição desses bolinhos celulares está instituída. A revolta consiste em lutar pelo que estabelece a declaração dos direitos do homem: TV acabo, literatura dirigida, intenet (mesmo que discada) e coca-cola.

As ações táticas dessa tribo na luta pelos seus direitos básicos se dão por meio de chutinhos delicados, escondidelas do sexo e, entre grupos mais radicais, suicídio com o cordão umbilical. Tudo o que eles exigem em sua luta secular é uma vida digna nesse lugar obscuro e sombrio chamado baixo ventre onde foram "introjetados" sem a mínima autorização.





fica o protesto, não é mesmo minha gente?

conto da meia preta


I



ela reflete




Nesses tempos em que a gente fica abatido, meio gripado, vai ao médico e ganha guia pra neuropsiquiatra, ela leva essa vida meio sem graça, meio chata, meia boca, vida de meia, saca?
Infortúnio do destino foi que conduziu o doutor senador pra comprar pacote cueca box + meias pretas brindeando o kit. Comprou-a para fazer vista com o sapato preto, a gravata engomadinha e aquela indumentária toda desse naipe de maleta e gel no pouco cabelo.
O pé esquerdo da meia preta. Pendendo na ponta da gaveta feito essas donzelas de livro velho imaginando que vida de meia hippie é que era boa. Cantar e sacolejar entre sandália suja, filho! E ainda mais! ser a peça principal já que essa hippongada nasceu livre das amarras sociais que compelem a gente a fazer uso dessa coisa cafona que é roupa, né? Aí é que tava a vida. Isso de beijar bico de couro todo dia fazia o cerebelo parar de oxigenar. Credo. O pé na meia, a meia no couro o couro na rua. Que caramba! Quem lambia o joanete era a pretinha da meia e quem via o mundo era o safado do pedaço de couro/sapato. Sacanagem...





II





ela deprime








Ralinha de uso por ser exclusiva vivia a rotina malfadada: gaveta, pé, roupa suja, água, gaveta, pé, roupa suja, água, gaveta, pé. A pobre desde menina tem como parceiro, além do pé direito, a porqueira toda que um pé de hobit feioso guardado 18 horas diárias pode conter. Na cômoda onde o deleite era sonhar com prosopopéia e fingir que era meia de hippie, a esquerda parte do par de meias pretas do mais nobre excelentíssimo senhor ministro de sei lá o que (tem coisas que não são relevantes na vida de uma meia) nem sabe direito se é mesmo esquerda já que meia a gente veste de qualquer lado, mas pelas divagações de esquerdista que a behaviorista tem a gente logo deduz né? Povo besta fala da rebeldia da me. Já ouvi dizer até que era por ser preta! No Brasil minha gente, ser preto e de esquerda é fod*.
Rotina e lugares desprivilegiados deprimem qualquer pedaço de tecido libertário feito a tal meia preta do pé esquerdo do tal do ministro de sei lá o quê. Dia passa que a gente nem vê quando se está do lado de fora feito gravata, abotoaduras, sapato... quando se é meia, amigo, a gente tem couro duro batendo na cabeça dum lado e dedo encruado do outro e é sinuca/dilema todo dia.




III









ela definha







Era um vazio. O vazio quase cem vezes maior que de fome e que o pé cabeludo não podia preencher... vazio n’alma.
Num domingo chuvoso o extremo horror de si a tomou por completo. Cabisbaixa e pensando latim [porque não há nada que combine mais com morte do que latim, já dizia F. Telles]. Centrífuga barulhenta mal a deixava pensar um positivo bem hare chrishna e deixar de pensar besteira. O cheiro de água sanitária onde cueca Box Branca nada agonizando fazia tudo virar cor e som distorcido.
Foi quando um torpor de meia com bafo de peixe soprou pra pobre da meia meio desalentada que melhor seria dar cabo desse fardo no balde de sanitária. É. Coisa do ‘meia-meia-meia’. Metade queria matar-se e outra sublimar a crise meio que num supetão... Fazer passar. Isso de querer e não querer virou transe, alfa, zonzeira, gorfo, sacolejo, pileque, porre. A pobre mal se segurava no cesto da roupa suja de cara pro balde... e no três o pobre paninho viu a vida num segundo. Quando ainda tinha ‘lupo’ no verso, plástico e etiqueta no lugar de cheiro mofo e couro lhe roçando... ah, meia fadada ao alento do além!




IV





ela reviiive!




Splash balde a dentro... Sentiu comichões pelo corpo destonalizando cada pedacinho negro feito Michael Jackson! Num segundo já via tudo turvo e pedia socorro num frenesi! Branco, negro, branco, negro, branco negro...
E vejam só onde é que a pequena parou! Caixa de papelão cheia de cacareco colorido só podia ser coisa boa. E o cheiro era feito doce, feito bom! Sem calo, joanete, couro, aperto, fedor!
O vazio? Que vazio, minha gente? A meia envolvia uma coisinha nova, rosada, macia, cheirosa! Como é que é? Mão! Ééééé!! mão de mulhééééééé!De meia vazia, fedida, deprê, esbaforida, alvo de deboche, a meia esquerdista, pretinha [agora mêi bege] virou foi fantoche!









clap clap clap!

freeeakstyyyle!


Para o capítulo que explora o último elemento de celulóides componentes desse frenesi que é o convívio social, escolhemos o pitoresco amontoado de características belas que quando em desarmonia causam uma das mais curiosas anomalias visuais: FREAKSTYLE.

Adotamos a terminologia bushense-norte-ameríndia pra facilitar a compreensão. Freakstyle é uma espécie de ofensa visual indizível e impossível de se classificar na categoria do categorema de horrorosidades (vulgo: feios).

Amontoar combinações na tendência ‘retrô’, recente corrente filosófico-indumentarial é o ‘in’ no âmbito freakstyle. Se observarmos as tendências freakstyleanas vamos notar nuances do que a gente pode chamar de bonito isoladamente, mas o tal do ‘over’ é tããão ‘over’ que vira um amontoado de caracteres provocando o que os ambientalistas chama de poluição visual.

A ofensa visual não é feiurinha nem defeito de nariz. É Acúmulo de acessório/características gritantes. Saca orelhudo com cabelo surfistinha? Desse naipe. Temos também beiçudos narigudos. Não são necessariamente feios, mas são ‘oooover’. E mais uma vez a natureza impõe o grupo ao qual pertencemos não é mesmo minha gente?

Idosos, infanto-juvenis, nostyle e freakstyle nasceram presbiterianos [predestinados] a pertencer aos seus respectivos grupos... sentença, bênção, maldição, sabe-se lá.

O que vale é pertencer e despertencer feito os parasitas de gangues. Pensa só: velhote, orelhudo, com cabelo surfistinha, desorientado quanto ao que vestir e no que acreditar. Pôh! Uma criatura dessas pode ser o que quiser, manja?

Neste último capítulo, pequeninos, tomamos como lição alguns princípios básicos da vida em sociedade:

1. cuidado com suas orelhas grandes. Elas podem determinar o grupo ao qual você vai pertencer para todo sempre.

2. Parasitas sempre se dão bem.

3. A Elke Maravilha não pertence à tribo alguma

4. Sou um parasita.

5. Não prometa séries que não tem capacidade intelectual pra manter. ahahahahahahah

*

Num telefonema infeliz desses de quando a gente cai no infortúnio de fazer a coisa errada na hora errada foi que eu ferrei meu janeiro.

- alô! Oi! Chefa? Me dá uma pauta?
- toh de férias, Lilian, caramba!
Férias! Lá no dezembro ele parecia um janeiro tão seguro, tão pacato, tão bacana... tão chovendinho como todo janeiro que se preze...
Tou num janeiro tortuoso e novo demais pra minha calhordisse [de calhorda, sabe?]. Ora! Não moro no litoral, não tenho passe livre pra sambangandar nas madrugadas nem tou suficientemente incomodada pra fugir daqui, então, uma pauta cairia feito luva.
Minha desordem mental é quase do tamanho da preguiça que me toma desde segunda das 11 às 19h e eu mal consigo delimitar assuntos pra discorrer. Fico valsando nos acordes de ‘stars’ e perco as estribeiras da narrativa. Ó. Tá vendo ali em cima? Queria descrever a tarde do telefonema, mas agora, aqui, desisti. E é nessa inconstância que eu vou levando o janeiro. Tou fechando os olhos gordinhos e me encostando no travesseiro aí vejo nas pálpebras semi-abertas pedaços dos filmes que tenho assistido, dos absurdos que tenho vivido, das sandices que tenho pensado e faço força pra reviver os poucos momentos em que não ponderei as vírgulas todas. Em que eu não pensei no que diria ou pr’onde olharia. Esses deslizes do meu pudor/horror/temor distraído. Puf, dormi.

20080117

Enquantou tou parindo os 'freakstyle' ainda estamos em pausa pra contos.


Dia desses topei com uma espécie de Victor Hugo moderninho e achei de bom tom compartilhar uns tesouros literários. Ia colocar minhas críticas e um monte de blá blá blá mas um texto de surto precisa ser lido no surto mesmo.

Foi assim: Ferreira Gullar teve um filhote com o Dalton Trevisan e o moleque comeu a Lygia Fagundes Telles e daí veio o autor do texto, o dramaturgo mais cineasta de que já se teve notícia. É um Victor Hugo rasgando os bastidores das trevas em que se sepultam os homens.

dou só um pedacinho agora dum que gosto por causa dos elementos e que me causa inveja por não ter as minhas embolações de orações.





O vencedor da guerra.



Sou um safado. Morto, vivo, safado. Mas todos ao meu redor gostam disso; gostam da guerra é isso que querem. São muito burros, sabe? Não manjam do que falo. Boto minha mão no fogo se não vai ter neguinho que vai se complicar no que vou falar.
A guerra é constante, eterna. A 1ª Grande Guerra, a Segunda são uma tapeação. Guerras mundiais temos todos os dias. Numa discussão, no amor, olhares, até em brincadeiras. Podem me chamar de idiota, mas prezo pelo mais esperto. A raposa nunca passou fome. Trapaceou. Ora, contra as regras? Que regras? De Deus? Que Deus? Desde que isso foi construído a merda está feita, não existem anjos ou santos, os demônios estão soltos. Até diria eu que nem demônios, diria: nós que estamos soltos e sempre estivemos. A moral traz a ordem? Ou camufla a guerra? A guerra sangrenta que nos ocorre desde que nascemos ao mundo. Sangramos por dentro e assim dissemos: É a vida! Corretíssimo! É a vida. A vida é uma guerra e eu tenho que ganhar, sozinho, pois ninguém vive a mesma vida.
E matar? O que posso dizer desta tática de guerra tão cruel. Cruel para os olhos daqueles que querem que seja cruel e poder ganhar o grande jogo, a Grande Guerra. Uns, tolos, fazem o que mandam. São os "certos", eu diria: "perdedores". Vão ao trabalho perder mais uma batalha para aquele de posto superior, mas saem felizes para a casa aos braços da família. Foram enganados com a suposta vitória. Porém, cada dia a derrota é mais vergonhosa. Matar nem pensar podem perder a vida, a família e tudo ao redor, a paz de ser livre. Livre da consciência da guerra. Isso sim! E eu postulo! A realidade incognoscível é a realidade da guerra humana eterna. A linguagem nos deturpa, a práxis nos corrompe a acreditar na maravilhosa vida cheia de prazeres. É mais uma tática daqueles que querem vencer e ganhar a sua medalha. E quem nos condecora? Nós mesmos, os vencedores. Os perdedores sorriem e agradecem por viverem em paz e felizes. Não sabem eles que perderam! Perderam a guerra!
E Você deve estar se perguntando: e quem ganha? Quem ganha? Ha, Ha, sinto lhe dizer que ainda não houve ganhador.




por Rob Ashtoffen

20080115

[ pausa pro conto ]

Com os olhos altivos de quem exala formaldeído por todos os poros é que docentes mumificados ambulantes incriminam cada tentativa de tornar a academia dos “foca” menos pedante. O que os catedráticos do categorema ignoram é a transição do vidro pro pet que eu testemunhei! Do k7 pro i-pod, do álcool líquido pro gel, da touca pra escova progressiva, da metro pra ubersexulidade. Os pobres discentes de duas décadas feito nós se submetem à uma série de martírios impostos no ignóbil currículo destinado a protagonizar a decadência da nobreza no jornalismo. Observe:Estágio é coisa complicada de arranjar. A gente vende fígado na feira, cruza as pernas de mini saia na mesa do chefe do colegiado, deixa o Poney fazer massagem nas costas e mal consegue meia-entrada na mostra de cinema. Enfim, por embriaguez do destino e relaxo de Deus, consegui uma dessas biqueiras boas.Biqueira boa até a designação da tarefa mais jornalística que eu, projétil de foca mutante, já recebi.Revista Sescap é a revista dos amigos sindicalizados engomadinhos que pagam seus impostos ou os sonegam voluntariamente de modo que a aristocracia londrinense não perceba e os ame e respeite e os convide para banquetes light.Essa revistaê está no encalço de Devanir. A figura careca mais cheia de perdigotos de que já se teve notícia no mundo dos camelôs.Devanir é um cara barrigudinho de bigode discreto com a careca avançada pingando ironia.É contador, chefe, empresário e proprietário do estabelecimento cujo nome acima da porta indica: “contabilidade”.Com ele, outros três garotos, ainda no colegial, desenvolvem habilidades matemáticas com calculadoras daquelas grandes com botões que ativam aquele agradável som das teclas (estavam no modo on).Ele, o Devanir, trajava uma camisa pólo cinza com singelas manchas de suor nas axilas, uma corrente dourada (provavelmente carregando a santa protetora dos pilantras) e jeans surrado.Eu, a lesa, trajava indumentária comum aos trabalhadores infanto-juvenis. Um figurino infantilizado para compadecer entrevistados composto por saia xadrez + boleros com figuras engraçadas. Rementedo à colegiais, para que a aura de delatores que os jornalistas carregam fosse dissipada.Na porta de vidro, um menor de idade me lança o olhar de “que que é?”Eu pergunto: Devanir?Ele aponta pro careca na mesa do canto.Tudo num cubículo pouco maior que 5m².Estendi a mão, ele apertou:- oi! meu nome é Llian Soares e eu sou "estudante de Jornalismo da UEL" (aahahahahahha). O senhor poderia me conceder uma entrevista para cumprir atividades de estágio?Ele, suando:- Demora?Eu, implorando:- quinze minutinhos. Pode ser agora?Ele, bufando:- senta aí. Pode perguntar.Eu, no último grau que a falsidade pode atingir num sorriso:- como é que se dá o milagre do Devanir?Ele, abismado de olhos arregalados:- ah! (gargalhada gutural) aaaah! Vc ta brincando comigo? Já ouviu falar em ética?Você deve tah começando né? Vou te dar um conselho. Não pode entrar assim e perguntar isso. Andou me pesquisando?Eu, com a melhor feição de simpatia que eu consegui forjar no auge do ódio:- voltando às perguntas, pq a diferença de preço entre o senhor e os outros escritórios de contabilidade é tão grande?Ele, rindo um riso nervoso:- você pode se retirar. Antes que eu comece a te ofender, se retire.Eu, suplicando:- é só responder pq!!! Pq é tão mais barato?Ele, levantando:- ou você levanta e vai embora ou eu vou ter que te retirar à força.Eu, me mijando:- mas seu Devanir! Não vai ser publicado (mentira).Ele, segurando meu bracinho de leve mas na ameaça de estraçalhá-lo caso eu insistisse:- por favor, moça.Eu, com o rosto queimando num misto de raiva e covardia:- eu falei alguma coisa que ofendeu o senhor?Ele, comigo já na porta:- Não. Não falou não. Ta vendo isso aqui? (apontou pro tapete) Isso aqui, daqui pra cá é minha propriedade. Você se retira, passa daqui pra lá e nunca mais volta, por favor.Eu, derrotada, sem matéria, sem fonte, sem coragem, sem chão:- sim senhor.