20090212

história fatídica, fatal e nada fictícia de engodo, insuficiência renal e amputações - capítulo 10

queria eu alcançar o SEU pensamento, afoito leitor, que solidariza sempre com meus adereços sentimentais e surtos psico-narcótico-alcoolico-hemorróidicos de desaparecer e deixar de contar o ocorrido com pobre pingo!

E você, amigo que por algum motivo sobrenatural ainda não conhecia o presente relato auto-biográfico, e concomitantemente não sabe do que é que eu ando falando, estávamos numa séria alucinaaante sobre a minha malfadada infância.
E no capítulo anterior....


“Pingo correu ladeira abaixo num desenfreio sem fim e na desolação maternal eu procurei qualquer maneira rápida de alcançar o canino patatal [de patas, né?] descambando pras quadras descendo, descendo, descendo...”

Narrava a empreitada em que me meti em busca de meu poodle juvenil descendo a rua sem saber voltar pra casa.

Caso ainda haja resquício de dúvida dá pré reler o último panfletinho de criança que eu fiz: http://tschh.blogspot.com/2008/05/histria-elptica.html


Correto, comadres.

Ainda no frisson da ação, voltemos a visualizar minha montaria rosa sem freio e pingo distante 300 metros à frente numa ladeira sem fim.

Vá lá. Atine seus instintos. Que é que se faz quando se galopa uma mountain bike sem freio? Corretíssimo! Metemos os pés no chão para friccionar a camada de pele contra o asfalto e fazer o veículo estacionar. Seria maravilhoso se pele não fosse corpo e asfalto não fosse piche, não é mesmo minha gente?

Entrementes, não há como saber o motivo, mas minha força da imaginação não foi suficientemente forte pra fazer do piche algodão doce e eu ferrei com meu pé até o talo esfregando-o no chão, em alta velocidade, pra frear aquela porcaria de bicicleta.

E se você pensou carne viva acertou, McCoy. Carne viva foi o que permeou meu pequeno pisante desde o dedão até o calcanhar.
Pero, rebobinemos até o momento de tensão em que não havia mais para onde ir com o alazão, para indivíduos que talvez pensem agora ‘meldels como é burra’. Porr#!! (esse ainda é um blog de filha de pastor), que pooorr$%. Era frear ou morrer, filho. Era frear ou cagar na calça, irmão. Era frear ou estuprar nariz, colega. Avalie você.
Avalie e reflita.


Amanhã eu conto o que acontecerá com o jovem pingo corredor pq hoje não ta fluindo, migux4da.

3 comentários:

G. Almeida disse...

"Seria maravilhoso se pele não fosse corpo e asfalto não fosse piche, não é mesmo minha gente?"

concordo dando risada.

Artur disse...

gostei msmo
resolvi seguir \o/

Anônimo disse...

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